Desculpem a ausência...
...regresso, com a promessa de não me voltar a ausentar. ;)
Por agora,
Bom Natal e Feliz Ano Novo a todos. :D
Por agora,
Bom Natal e Feliz Ano Novo a todos. :D
Com o passar do tempo, tudo se modifica, como nós. Embora, nem todos os vazios aí permaneçam, outros há que, convenientemente, eludir o seu vácuo. E eludir, de muitas formas, e feitios. Não será certamente, o melhor dos álibis, por que, no fundo, também nos enganamos. Manifestamos diversos temperamentos do que não é, na realidade, o nosso desejo. No entanto, desculpamos tudo, por necessidades, integrais de humanos. E, ficamos incertos perante certezas, temos dúvidas quanto a factos, questionamos a própria questão, que, por vezes, sendo pertinente, não recuzamos voltar a questionar. No caminho das interrogações, exclamações e, até mesmo afirmações, ficam por dilacerar, estruturas complexas de ideias, componentes fervorosas do nosso estar, mais diversas e capazes, só por si, criando, o quase perfeito. Que não é, afinal parecia ser. Quanto a certas definições que não se coadunam com tamanhos benefícios de realização, são essas mesmas, que nos dão a garantia de uma grande liberdade e bem estar. Por que, ao encontrar o que é mais precioso, para cada um de nós, lhe dermos a liberdade merecida, podemos ter a certeza que regressa sempre: em liberdade. Sendo livre...
Vens! Assim mesmo, como estás. Encostas, a palma da tua mão, no meu peito, e sinto: estás quente. O teu sangue, ferve dentro de ti. E, mesmo assim, transmites serenidade. Essa suavidade, é no mínimo dos nossos corpos, o ínfimo dos prazeres, parecendo irresistível, na sedução de um olhar, um sorriso, um gesto: teus. Dubios aqueles, que na sedução, se perdem em contactos inactos de saciar o egoísmo, a banalidade, ou mesmo, a verdade, do que não és. São esses, os pequenos pormenores, não de circunstância, mas de magia. Que nos obrigam, a criar o nosso mundo. Somos assim, um mundo! Por instantes, perdemos contacto, sendo esse, só nosso. O fascínio da sedução, esse, fica aqui, connosco, se assim entenderes, por hoje. Não se perde, nunca. Deita-te. Encosta o teu corpo, no meu. Deixa que os teus cabelos, me passem entre os dedos. Quero olhar-te, sempre, que os nossos lábios, se tocam. Sentir, a tua face, que me está gravada nas mãos. Os teus sorrisos, escúlpidos na retina. A tua voz, que me mantém equilibrado. O teu aroma, que me coloca em sentido, seduzindo. A tua alegria, que me deixa alerta. E tudo em ti, é real. Nem que seja, só hoje. Quero adormecer assim: a teu lado. Quem sabe, um dia, descubra o teu nome.